domingo, 22 de maio de 2016

Em tempos de crise no Rio de Janeiro.

Olá nobres amigos e iluminados leitores do blog do Gilson Eletricista.

Em tempos de crise no Rio de Janeiro, recomendo a leitura do livro ¨Faça as pazes com o dinheiro¨ do Jornalista e comentarista Alex Campos.



Sou ouvinte diário de seus comentários econômicos na JB-FM (99,9 Mhz).

Tive a honra e o prazer de conhece-lo pessoalmente, no lançamento deste livro na Cantina da Nonna - Tijuca - Rio de Janeiro.

Vou transcrever o Capitulo 2, como uma degustação literária de qualidade e com importantes dicas para enfrentar a atual crise.

Este livro encontrasse a venda nas melhores livrarias do Rio de Janeiro, como por exemplo a Livraria Travessa, no centro da cidade.

Dinheiro preza quem tem metas, planos e objetivos.
Expectativas precisam ter começo, meio e fim, além de determinar quantias e fixar prazos.

Mesmo nascendo pobre, qualquer pessoa pode ficar rica, bem como qualquer pessoa rica pode ficar pobre.

Ninguém é condenado a ser pra sempre insanável ou irremediável; e ninguém é condenado a nunca progredir.

No caso de educação, orientação, conscientização financeira, pode ser um dom, mas também pode ser um processo, um aprendizado.

Seja como for, o fato é que toda cartilha, manual ou almanaque vai guiar os interessados por caminhos já traçados e trilhados ou ainda por traçar e por trilhar.

O que traçar, como trilhar e onde chegar - seguindo ou não o trajeto, tomando ou não atalho - vai depender de cada um, de cada vocação.

Dinheiro preza quem tem metas, planos, objetivos.

E, quanto mais adequados ou significantes esses desafios ou conquistas, mais o dinheiro vai respeitar seus pretendentes.

Assim, a casa, a moradia, o imóvel em geral sempre será um bom estímulo para alguém desenvolver aptidões financeiras.

Depois da casa, talvez o automóvel ou automóveis; em seguida, uma viagem ou viagens...mas... calma !

Antes dos automóveis ou das viagens, é necessário definir o foco na profissão, na carreira, porque é ela que vai balizar e estabelecer os padrões e parâmetros de vida que se deseja ou se sonha.

Não se trata aqui de preconceber uma dependência entre a profissão e o desejo, mas apenas de calibrar a distância entre a carreira e o sonho.

Essa cautela é razoável, mesmo considerando que uma pessoa pode almejar ser diplomata, sem passar por sua cabeça morar em palácios, assim como alguém pode escolher ser mecânico sem cogitar viver de aluguel, ou ainda escolher ser garçom, sim, visando se tornar dono de restaurante.

A dependência não existe, mas a distância entre uma coisa e outra precisa ser levada em conta.

A profissão pode ser linear, mas carreiras sofrem altos e baixos, nessa segunda hipótese, implicando revisões temporárias das metas.

Por isso as metas têm que ser viáveis, realistas, pertinentes e personalizadas, de modo que se mantenham estimulantes e não degenerem em desmotivação, desencanto ou desalento.

Foco na profissão, meta no patrimônio a ser conquistado, atenção a prioridades a serem perseguidas, tudo isso vai exigir planejamento e organização.

As expectativas precisam ter começo, meio e fim, precisam determinar quantias, precisam fixar prazos.

Por exemplo: ¨Quanto custa o apartamento que eu quero ?¨, ¨Quanto terei de juntar, somar, totalizar e quando ou como vou poder pagar por ele ?¨.

Um projeto de 40 mil reais pode ser realizado em um ano ou mais, e um projeto de 400 mil reais pode ser realizado em oito anos ou menos.

Tudo vai depender do salário (causa e efeito da profissão ou carreira) e de outros fatores comportamentais, como disposição ou não para poupar ou investir 30% da renda mensal, metade das rendas adicionais (férias, abonos) e todas as rendas excepcionais (trabalhos premiados, participações nos lucros).

Cabe alertar que o planejamento não deve ter vida própria, no sentido de não se tornar sem sentido.

Fases ou etapas da organização têm que funcionar, têm que ser honradas, sob pena de não se chegar a lugar nenhum, de não se alcançar nada e de não se enganar ninguém, exceto a si mesmo ou a si mesma.

Cumprir planejamento e organização requer paciência e perseverança.

¨Creio que paciência e perseverança têm o efeito mágico de fazer os obstáculos e as dificuldades desaparecerem¨, ensinava John Quincy Adams (1767-1848), o sexto presidente dos Estados Unidos, de 1825 a 1829.

Aquele era o século 19, este é o século 21.

Passaram-se quase 200 anos, mas ainda hoje, em qualquer país, a superação de obstáculos é outro fundamento exigido no roteiro da autonomia financeira ou da autossuficiência econômica.

Barreiras, obstáculos, contratempos fazem parte dos capítulos das nossas imprevisibilidades, mas não devem ser encarados como capítulos das nossas impossibilidades.

Neste caso, o sucesso estará na capacidade de o  indivíduo dosar ou calibrar situações, mesmo que de forma tendenciosa: não se deixar desanimar demais e não se deixar entusiasmar de menos.

Por fim - ou para começar - até a sorte, destino ou predestinação precisam de apoio, fibra, garra, esforço, entrega, empenho, doação, dedicação, disciplina, disposição, determinação, persistência, superação, sacrifício...algumas palavras mágicas para tudo na vida - tudo mesmo, vida para valer.

Autor do texto: Alex Campos
alex.campos@radiojb.fm
Livro: Faça as pazes com o dinheiro
Editora: Letra Capital

Dica:
Leia também:
Como se tornar um profissional liberal de sucesso.



Siga me no Google+ Gilson Carlos Pessanha