A crise terminou por encerrar as atividades de 2 famosas e tradicionais instituições de ensino particular.
Em Botafogo, o Colégio Santa Rosa de Lima.
No Flamengo, o Instituto Santa Isabel.
Devido a crise, desempregos e perda do poder aquisitivo, as famílias foram obrigadas a retirar seus filhos destas escolas para outras mais baratas e com qualidade inferior.
Com poucos alunos e com muitas despesas, estas centenárias escolas fecharam as portas para a educação e um ensino de melhor qualidade para uma parcela do povo brasileiro.
Esta situação está se espalhando por vários outros setores.
O restaurante Caneco 70, no Flamengo, também encerrou as atividades e o local foi vendido.
E o número de novos desempregados está aumentando os 12.500.000 de brasileiros desempregados.
Ouvi rumores de que a Empresa de telefonia OI também fechará e demitirá milhares de funcionários.
Esta situação é como uma bola de neve ou efeito em cascata.
O consumidor final não compra (ou compra e não pode pagar).
O lojista não vende e não compra dos fornecedores.
Os fabricantes não vendem e param de fabricar.
O governo tem o recolhimento de impostos diminuído e não investe.
Tenho observado que as pessoas estão ficando mais em suas casas e dedicando suas rendas para a comida e as necessidades básicas de moradia.
Estão preferindo consertar do que comprar.
Consertar só o que é realmente importante e necessário para o lar.
Todo o restante vai sendo empurrado mais para a frente ou como se diz popularmente ¨vai empurrando com a barriga¨.
E todas estas terríveis situações foram causadas por políticos inescrupulosos, incompetentes e corruptos...
Me lembrei até de uma triste canção francesa, que diz sobre o regresso de um homem, muito tempo depois, e que não encontrou em Veneza os amigos e amores de outrora.
Este mesmo homem, se fosse brasileiro, além de não encontrar os amigos já mortos, também não encontraria escolas, lojas e restaurantes tradicionais e seria um triste regresso ao Rio de Janeiro.
Gilson Eletricista
Flamengo - Rio de Janeiro - Brasil
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Autor do texto: Gilson Carlos Pessanha
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